Cartola"Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar".
É esse caos interno, esse desespero que me faz apática, que me faz cinza. Esse dia nublado que parece que nunca termina. Esse descontentamento em não conseguir ter esperança no que pode vir a ser. Esse futuro brilhante de 700 reais mensais. Me questiono se eu vou lembrar de meia palavra do que me dizem lá. Desfile de vaidades. Não que eu não acredite em mim, é justamente o oposto. É querer poder passar esses dias me dedicando a algo que faça sentido. Um monte de mentiras me dão sono, quando não calafrios. Instituição de ensino ser templo do saber é só utopia. Foi o amor que mais me machucou o coração. E o bolso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário